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Objetos e complexidade
Imagine, uma mesa com base em marmore e tampo suspenso em vidro.É uma mesa muito bonita, um objeto de desejo na época, porém não oferece segurança às visitas.O que ocorreu foi que todos em casa ja estavam acostumados com a mesa e sabiam que a mesa era solta, somente apoiada.Certo dia, em uma de minhas festas de aniversario de criança, minha prima de 7 anos estava próxima a mesa, e em um surto de energia, "pulou" com os braços sobre a mesa.Conclusão: o tampo da mesa virou sobre a criança e quebrou ao chegar no chão, por incrivel que pareça, a criança não se feriu, mas o prejuizo foi enorme.
na minha casa havia um sofá, que estava lá desde sempre.
era de madeira, com o assento e o encosto revestidos por espuma e um tecido impermeável. estava velhinho, surrado, algumas partes do estofamento estavam aparecendo devido aos inumeros rasgos que o coitado tinha. um dia perguntei a minha mãe de onde veio o tal sofá, ela me contou que o sofá era da minha avó, que eu nem cheguei a conhecer!
e ela por sua vez tinha ganhado ele de uma irmã dela no dia do casamento, e era a única lembrança material que minha mãe tinha da minha avó.
esse sofá ficou na minha casa por muito tempo, mas com tantas mudanças de endereço acabou ficando pra traz…
Era uma sala grande com sofás coloridos, listrados, laranja, amarelo e preto.Em frente à esses sofás, havia uma casinha.Ela era redonda, tinha uma “cerquinha” em volta, seu teto era de vidro e sua estrurura em madeira.
Lá eu fiz várias festas, covidei amigos coloridos, imaginários.Sempre estávamos em quatro ou cinco, afinal, ela era tão pequena, um diâmetro de pouco mais de um metro.
As vezes, minha mãe aparecia com pessoas de fora e queria utilizá-la, e eu, era expulsa minha casa, eu todos os meus pertences.Essas pessosas, bem maiores do que eu, não entravam na minha casa, mas usavam o teto da casinha para várias funções:tomar chá,ler revistas,colocar objetos.
Lá eu morei dos meus quatro ao meus dez anos….
A minha estória não é bonitinha como a da Tici, talvez ela estaria melhor contextualizada numa das páginas da Tribuna, ou num quadrinho sujo do Frank Miller.
Não gosto de futebol, mas tenho uma chuteira. Jamais eu gastaria um centavo comprando uma, pois dizer que jogo em média duas partidas por ano, seria muito.
Num domingo de sol do último verão alguns amigos se reuniam pra jogar uma partida num campo próximo a minha casa. Um deles, o "Sr. D.", carregava um par extra de chuteiras. "Sr D." era conhecido por andar pelo submundo do bairro, por conhecer as piores figuras e estar sempre envolvido com policiais e traficantes. Ele caminhou em minha direção e perguntou: "que número você calça?". Peguei a chuteira, calcei, senti que o tamanho era exato e respondi: "esse número".
Segui caminhando em direção ao campo e ele começou a contar a história da chuteira. O antigo dono era um conhecido dele, morador das entranhas do bairro, traficante pequeno e usuário compulsivo dos piores tipos de droga. Amante do futebol, chegou a participar de um time do bairro, e jogou na primeira divisão metropolitana. Mas hoje está impossibilitado de jogar futebol, pois perdeu a perna direita em uma gangrena, depois de ser surrado por policiais numa noite qualquer. Hoje em dia fica apenas em casa, está vinte quilos mais gordo e fuma dois maços de cigarro por dia. Numa vida completamente sem perspectivas, sustentado pela mãe e uma aposentadoria magra.
Pouco tempo depois da história contada, eu estava em campo, jogando, já distraído. Nem lembrava mais de toda a carga que aquelas chuteiras carregavam. Marquei um ou dois gols, e terminei a partida aprovando a chuteira. Levei-a pra casa e agora, toda vez que jogo, acabo usando-a. No momento de calçá-la sempre lembro da história, mas logo esqueço, e mais um domingo eu passo, ao sol. Enquanto alguém provavelmente alguém acende um cigarro no outro, apoiado na janela, olhando um quintal sujo.
Pois bem… minha história é um pouco triste, talvez contando não seja, mas quando aconteceu foi bem triste, pelo menos pra mim.
Quando eu era jovenzinha, uns 7 ou 8 anos, surgiu a moda do patins. E eu, assim como todo mundo queria um patins. Então, no Natal minha mãe "encomendou para o Papai Noel" dois pares, um pra mim e um para a minha irmã. Eu contava os dias para que chegasse o Natal, não via a hora de poder andar com meus patins novos. Enfim chegou o tão esperado dia 24 de dezembro (o dia em que ganho os presentes) e la estava embaixo da árvore uma caixa bem grande (pra mim era, pelo menos) com os meus patins. Abri a caixa, vi os patins e fiquei louca pra brincar com eles, mas tive que esperar até o dia seguinte.
Acordei cedo, nem tomei café e fui brincar com a minha irmã. Calçamos os patins, e quando eu vi… que decepção… um dos meus patins estava com a roda quebrada. Logo, eu não pude brincar com eles. Comecei a chorar feito uma louca. Fiquei doente, com febre, vomitando, por uns 3 dias, até que meu pai pudesse ir na loja pra trocar.
O patins era o meu objeto de desejo, era o que eu mais queria naquele Natal e acabou sendo um motivo para que eu ficasse doente.
Uma simples cadeira com a armação de madeira maciça e o assento de palhinha, muito antiga, mas com um grande valor sentimental para meu avô.
Esta cadeira o acompanha durante todas as tardes, ela fica na área compondo uma decoração rústica, onde ele senta para escutar o seu radinho.
Com o passar do tempo a palhinha do assento foi se desgastando, e meu avô não queria se desfazer de sua companheira de todas as tardes.
Então meu avô decidiu restaurar sua cadeira, no lugar das palhinhas ele revestiu de madeira, pintou, deixando-a com uma aparência agradável.
O mais interessante desta estória é perceber como as pessoas sentem um "carinho"com certos objetos que passam pela sua vida.
Em minha casa ainda não existem todos os aparelhos modernos que o mercado está vendendo, como o de DVD, a internet banda larga, o forno microondas, os telefones celulares e outros.
O video-cassete, a internet discada, o telefone residencial e os telefones públicos ainda tÊm grande utilidade para nós.
Bom, a estória ocorreu há uns 8 anos atrás.
O objeto que substituia um forno microondas lá em casa era um forninho elétrico, um produto não tão eficiente quanto o moderno micro-ondas, mas que atendia às nossas necessidades de maneira satisfatória. Ele ainda existe, só que não funciona mais. Talvez o motivo dele não funcionar mais tenha sido culpa de um dos poucos aparelhos modernos que temos, o telefone sem-fio.
Quando eu ficava sozinho em casa costumava comer pão com queijo derretido após o almoço, e para isso utilizava o forninho elétrico e o telefone sem-fio. O forninho era o responsável pelo derretimento do queijo enquanto o telefone sem-fio conversava comigo enquanto o queijo derretia. Muitas vezes eu deixava alguma música tocando, pois não queria me sentir sozinho na casa.
Em uma tarde ensolarada tava eu lá derretendo a parada, falando com uma garota muito da bonita no telefone sem-fio. Aquele dia rolou um papo muuuito looongo, muito booom. Eu ia na sala, no quarto, no banheiro, e a gata ia também. Só não fui na cozinha com ela. PUUUUUUTZ!
Quando falei PUUUTZ eu desliguei o telefone sem-fio eu fui correndo pra cozinha. PUUUTZ, tava rolando algo com o meu pão lá dentro do forno. Meu, era fogo mesmo! Era uma labareda! Aí eu resolvi abrir a portinha de vidro do forno pra sei lá, jogar água. Quando eu abri, ela caiu no chão se quebrando inteira. A química e o queijo explodindo totalmente lá dentro! E o fogo saindo pela janela, joguei água e resolveu.
Minha mãe e minha irmã ficaram decepcionadas, né (cozinheiras da casa). Meu pai disse: Acho que dá pra consertar.
Acho que sou a última pessoa à adquirir um celular em Curitiba.
Somos uma família que não se rende tão fácil ao capitalismo.
O meu bisavô era marceneiro,e quando o meu avô casou-se,ele deu um baú bem grande e bonito de presente de casamento feito por ele mesmo.
Durante muitos anos,os meus avós usaram este baú com muito carinho,pois ele era muito útil,tanto para guardar objetos,roupas e as vezes servia como mala de viagem quando necessario.
Os anos se passaram,os meus tios e minha mãe cresceram e o baú foi abandonado num canto sem nenhuma importância,mas depois quando os netos souberam que o baú tinha sido feito pelo bisavô, foi uma briga grande,até que um dia a minha irmã mais velha,muito esperta,foi até a casa do vô e pediu o baú para cuidar antes dos outros primos!
Pelo menos hoje,ele é usado como objeto de decoração e ocupa lugar de destaque na sala de estar.
A minha estória é na verdade uma história já contada a mim, de mim.
Minha mãe registrou: uma garotinha com um vestido de veludo azul marinho, com cerca de 1 ano e dois meses e uma baqueta de assento verde.
Sim, essa tal garotinha era eu, que instintivamente apoiava-se na banqueta-andador para peranbular pela casa sem precisar ir "saltando" de móvel em móvel. Era uma alegria só, "andar" pela casa sem depender da mão da mãe, pai ou avô. Era só ouvir tal ruído caracteristico de algo arratando no chão de cerâmica, que lá vinha a garotinha arratando sua inseparável banqueta.
Até que um dia ela decidiu seguir sem a banqueta-andandor, ganhou uma cicatriz no queixo, que tem até hoje.
Em toda páscoa lembro-me de minha infância. A causa disso não é o ovo de chocolate, mas sim o copinho plástico que acompanha todo ovo, que serve como suporte e base para o mesmo.
Na realidade classifico a minha relação com este objeto como design não intencional. Quando eu era pequenino meu pai me ensinou a fazer “telefone” de fio de barbante utilizando este objeto.
Eram necessários para tal criação dois copinhos plásticos (como os já citados), um barbante e dois palitos de fósforos. Acho que muita gente já brincou dste modo algum dia.
O que vale ressaltar é: sempre que abro um ovo de páscoa e vejo um copinho plástico desses, recordo-me de meu pai me ensinando a fazer esse brinquedo. É interrante pensar quanto valor subjetivo um objeto possui. Esse valor também parece estar presente em muitos comentários que li acima neste fórum.
Mas a páscoa (ainda antes de abrir o ovo em encontrar o tal copinho) me lembra de outro objeto que eu fazia quando era pequeno, e que as pessoas mais velhas da minha família (entre as quais algumas já falecidas como a minha avó) faziam nesta época.
Estou falando da Писанка (Pessanka)! A Pessanka que possuiu toda uma tradição e simbolismo na Ucrânia, foi se perdendo durante o tempo entre a minha família, assim como idioma ucraíno, a cerveja caseira, entre outros. A Pessanka é algo que antes de tudo me faz pensar nas origens da família… É legal guardar certos costumes para manter a nossa identidade.
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